domingo, 19 de setembro de 2010

Esperança!

Hello World! Firmeza? Mudei algumas coisas aqui no blog. Agora ele se chama "Pegadas no tempo" . Por que? Bom, esse é um espaço para eu escrever sobre assuntos realmente relevantes a respeito da vida. Nós vivemos em um mundo muito louco. Temos tanta coisa para fazer e conquistar que às vezes perdemos de vista aquilo que realmente importa. A vida só tem um sentido e só vale a pena quando olhamos corajosamente para os olhos do Criador e decidimos mergulhar no Seu coração. Mas como isso vai acontecer se não tivermos tempo de parar, olhar e descobrir? Gosto do que o Jon Foreman diz em uma de suas músicas:
" A vida é mais do que dinheiro. Tempo nunca foi dinheiro.
O tempo nunca foi grana. a vida ainda é mais do que garotas...
A vida é mais do que notas de cem dólares.E viradas de bateria.
A vida é mais do que fama, rock'n roll e emoções..."
Portanto, se você também quer deixar pegadas no tempo e não desperdiçar sua breve existência aqui, então Welcome!
E para começar, que tal refletirmos sobre a Esperança?

Fica na sublime paz daquEle que ama infinitamente!


                                                     {imagem do site iamtough.tumblr.com}

O tema esperança é sempre atual. No AT, esperança é um assunto presente em todos os momentos decisivos da história do povo bíblico. Dentre as muitas palavras hebraicas que comunicam esperança, duas delas têm maior ocorrência nos livros do AT: a primeira é tohelet expressa esperança em meio à angústia (Jó 13,15; Sl 130,7): a segunda palavra é tiqewah que significa esperança em meio à grande expectativa (Sl 27,14; Is 40,31). Ambas palavras expressam o sentido de esperar com confiança.[1]
Do grego ελπισ (elpis) ; do  latim  spes.  Na mitologia romana Spes era a deusa da esperança, ela era chamada de "Spes, ultima dea", significando que a esperança é o último recurso para os homens. Seu equivalente grego era Elpis, que também corresponde ao último item da caixa de Pandora. Há muitas discussões acerca da interpretação dessa lenda, mas o que se sabe é que no grego a palavra ελπισ/elpís, é definida como a espera de alguma coisa.[2]
O contrário da esperança é o desespero. Estou lendo um livro do filósofo Soren Keirkegaard e achei muito interessante o que ele diz a respeito do desespero.
" O desespero é doença mortal... uma “doença
mortal” no sentido estrito quer dizer um mal que termina pela morte,
sem que após subsista qualquer coisa. E é isso o desespero.
Mas em outro sentido, mais categoricamente ainda, ele é a
“doença mortal”. Porque, bem longe de dele se morrer, ou de que
esse mal acabe com a morte física, a sua tortura, pelo contrário, está
em não se poder morrer, como se debate na agonia o moribundo sem
poder acabar. Assim, estar mortalmente doente é não poder morrer,
mas neste caso a vida não permite esperança, e a desesperança é a
impossibilidade da última esperança, a impossibilidade de morrer.
Enquanto ela é o supremo risco, tem-se confiança na vida; mas
quando se descobre o infinito do outro perigo, tem-se confiança na
morte. E quando o perigo cresce a ponto de a morte se tornar
esperança, o desespero é o desesperar de nem sequer poder morrer." Soren Keirkegaard
Eu gosto muito desse texto de Romanos:

"Que a esperança que vocês tem, os mantenha alegres; aguentem com paciência os sofrimentos e orem sempre." Rm 12:12

Quando perdemos a esperança, nos sentimos completamente desnorteados. Soren explica que o desespero surge quando perdemos de vista a essência de quem Deus é e de quem Ele nos formou para ser, e passamos a querer viver a essência do "eu". E quando nosso "eu" não é satisfeito, seja pelas circunstâncias, ou por conflitos internos, nos encontramos com o desespero. E a única maneira de enfrentar essa "doença mortal" é nos voltar para Deus.
A esperança não depende dos acontecimentos da nossa vida. Ainda que vivamos uma vida inteira de sofrimentos e angústias, isso não nos impede de vivermos a esperança. Isso não nos impede de vivermos contentes, porque Jesus é a razão da nossa esperança. A esperança não está na morte, está nEle.
Quando Paulo diz para aguentarmos os sofrimentos com paciência, ele quis dizer que precisamos manter um controle emocional equilibrado, sem perder a paz, mantendo-nos tolerante a erros ou a fatos indesejados. Porque não temos controle sobre as pessoas, elas podem nos ferir. Não podemos controlar as doenças, os acidentes, o desemprego, o abandono. Mas podemos suportar e persistir, mesmo sem compreender, mantendo nossos olhos fixos na esperança e orando sempre. Entretanto, muito além de um pensamento otimista e positivista acerca do futuro, gosto de pensar na esperança como algo que ultrapassa a fronteira do aqui e agora. Digo, através da esperança podemos realmente fazer com que a nossa breve existência gere frutos ou resultados que ecoarão na eternidade. Eu acredito no recomeço e na mudança como frutos da esperança. Viver por aquilo que realmente vale a pena. E como isso fará sentido se Cristo não for a razão de toda esperança?
Penso que a fé e a esperança estão intimamente ligadas. E quando a fé é perdida, o desespero é encontrado.     
Acho que todo ser humano passa por uma crise de fé em algum ponto de sua vida. Confiar em Deus nem sempre é a coisa mais fácil de se fazer, mas certamente é a melhor decisão. Porque quando decidimos crer, estamos dizendo "sim" ao convite que Deus nos faz para nos aproximarmos dEle. Através da fé nossos olhos se abrem para a Esperança, e a vida começa a fazer sentido. Caio Fábio lembrou disso muito bem ao citar um diálogo de uma charge com Woody Allen[3] e um parente seu, em que ambos ateus, conversavam:

- Quer dizer que Deus não existe?
- Que Deus nada, isso é mito, coisa da Antiguidade, conto da carochinha.
- Mas, e a complexidade da vida?
- A vida? A vida se originou de coisas muito simples que apareceram fortuitamente no caldo quente permitirão da existência. Nada mais do que isso.
- Escute, e como é que ela desembocou e desencadeou toda essa coisa que existe no universo, no cosmos, linda, complexa, maravilhosa, imensa?
- A evolução explica. Um braço para um lado, outro para o outro, linhas evolucionárias e aí está esse mundo absurdo que nos cerca.
- E coisas como o amor?
- Que amor? Amor não existe. Amor é combinação casual de elementos químicos que compõem seu corpo, nada mais do que isso, não há nenhum elemento de imaterialidade em todo esse processo.
- E esse sentimento de amizade que a gente tem um pelo outro?
- Nada! Condicionamentos, simpatias que não fazem sentido, superposições de imagens guardadas nas nossas reservas de pensamento.
- Quer dizer, então, que tudo é assim?
- É, nada faz sentido.
Ai o primo olhou para o sol e disse:
- Que Sábado bonito. O mar deve estar azul, uma brisa gostosa. Que tal nós irmos ao mar tomar um banho? Eu estou indo. Vou entrar naquela água gostosa, geladinha. Vou sentir um prazer gostoso naquela água. Vamos comigo?
- Não. Eu vou para o meu quarto, fechar a porta e a janela, fazer tudo ficar escuro e vou ter uma aguda crise de angústia.

Nada na vida faz sentido, até mesmo as coisas mais simples, se perdermos a Esperança naquEle que é. Porque a vida não é apenas uma sucessão de dias e noites. Portanto seja um(a) esperançoso(a). Ele é a nossa única Esperança!

Paz pra nóis! xD     

Notas:
[1]- http://www.metodista.br/
[2]- http://pt.wikipedia.org/
[3]- cineasta, roteirista, escritor, ator e músico americano

2 comentários:

  1. Passeando por aqui, flor!
    Tá lindo o blog...de sempre
    Pois é a Esperança...
    só há uma razão para termos, Jesus!!!
    O certo é que:

    "A fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não se podem ver" Hb. 11:1

    Beijo
    Ombro de todas as horas!
    Ass: Kamila

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  2. Certamente Ka!
    Jesus sempre será a razão da nossa esperança!
    Obrigada pelos comentários aqui,eles são muito importantes pra mim! xD

    Grande abraço mana!
    =*

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